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domingo, 7 de março de 2010

A saia e a bicicletinha



No dia 06 de Março de 2010, A Gazeta de Alagoas deixou um espaço para o advogado e escritor André Falcão comentar sobre a música que tanto foi tocada no Carnaval.
Segundo Falcão a música era para ser uma crônica: "...uma crônica (que pretensiosamente chamo de ensaio) apenas alegre".
Em sua defesa, Falcão enfatiza que "a crônica a bicicletinha" não é apenas uma música. É uma declaração de amor. Diz ele: "Há um brado de revolta e tristeza, um autêntico manifesto, uma declaração de amor, brilhantemente metafórica, por vezes, uma canção genial."
Comentando partes da música o escritor faz uma observação. "Dá um arrepio quando ela sai pedalando, mas tem uma mão na frente que tá sempre atrapalhando, acho que ela tem medo do piriquito voar, por isso que ela não para de tampar", Que imenso afeto teve o compositor pela moça da bicicletinha, retrata Falcão.
Segundo Falcão a música nada mais é que a preocupação que o compositor tem com a moça. O compositor apenas quer que ela tem mais preocupação no trânsito, ela não precisa se preocupar em mostrar sua indumentária íntima.
Falcão termina  seus comentários sobre a música com uma intrigante passagem em que o cantor/ator grita, roga: "Não aguento mais essa situação, vamos liberar geral, vamos tirar essa mão!" , "bota a saia e vem pra rua, na sua bicicletinha, eu quero ver a cor da sua calcinha". O escritor tentar deixar explícito o "amor" do compositor pela moça da bicicletinha. Em suas palavras, Falcão explica essa passagem: "Esqueça-se disso! Dane-se o pudor! Que apareça sua calcinha! Raios partam meu ciúme macho ofendido! Desvende-se-a aos olhos gulosos de outrem a sua cor! Que assim o seja, se queres tanto andar de bicicletinha em vestimenta inadequada à prática do ciclismo,... mas por favor, proteja-se guiando a bicicletinha com ambas as mãos!"
Dito emocionado com a intrigante letra da música, ele termina seu artigo com a seguinte frase: "seja, principalmente pela declaração de amor que descoberta de cada palavra que genialmente a constrói e a transforma em verdadeira obra de arte... Bravo! "