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terça-feira, 16 de março de 2010

Empresas dinamarquesas anunciam tecnologia para fazer etanol de bagaço de cana

Enzima que possibilita a produção do combustível será a primeira disponibilizada comercialmente


O etanol feito de capim, cascas e bagaços está próximo de se tornar uma realidade. Na semana passada, duas empresas dinamarquesas distintas anunciaram, separadamente, que chegaram a uma enzima capaz de quebrar a molécula de celulose dos resíduos vegetais e transformá-la em açúcar, com os qual é fabricado o combustível. Apesar de projetos semelhantes estarem sendo desenvolvidos em todo o mundo, as moléculas produzidas pelas empresas Novozymes e Genecor são as primeiras experiências em vias de serem liberadas para o mercado. 

Apesar de ainda não ter sido comprovada na prática nas usinas, a nova tecnlogia promete um grande incremento naprodução de etanol. Os especialistas divergem em relação ao potencial de aumento de produtividade – os palpites variam entre 40% e 100%. Com uma produtividade maior, os fabricantes terão mais lucros, mas os potenciais benefícios também poderão ser sentidos pela sociedade como um todo. Como o etanol é a principal alternativa renovável aos combustíveis derivados do petróleo, uma produção maior de etanol teria o benefício ambiental de emitir menos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global. A troca dos combustíveis fósseis por biocombustíveis também pode tirar parte do poder concentrado nas mãos do cartel dos grandes produtóres de petróelo. 

Um polêmica que gravita em torno do etanol é a de que a sua produção poderia reduzir a área de alimentosplantados. Os críticos sustentam que, por causa do retorno maior, muitos agricultores poderiam trocar a lavoura de alimentos por uma de cana ou milho, com o objetivo de produzir matéria prima para o etanol. Essa tese é validada por especialistas internacionais, mas não é um consenso no meio científico. Com a segunda geração de etanol, o receio da redução do plantio de alimentos deve diminuir.



Para o Brasil, o domínio da tecnologia tem potencial de consolidar de vez o status do país como o maior produtor de biocombustíveis. A situação do país é privilegiada por dois motivos. O primeiro é que a infraestrutura para produzir etanol já está montada e o conhecimento técnico sobre o combustível acumulado pelos cientistas brasileiros é o maior do mundo. A segunda vantagem é o custo da matéria prima. Também chamado de etanol de segunda geração, o combustível feito de restos vegetais pode ser obtido a partir de bagaços de fruta, casca de madeira, capim e restos de grãos. No Brasil, a matéria prima será o próprio bagaço da cana resultado da produção do etanol, que está disponível nos pátios das usinas e não representará custo algum. 

A consagração do etanol de segunda geração também deve atrair muitos investidores para o Brasil, o que gera receitas e mais investimento em tecnologia. Para o consumidor, a entrada no mercado do etanol de segunda geração deve baratear o produto, mas ainda não é possível saber qual será o impacto nos preços. 

Apenas a Novozym anunciou planos para o Brasil. A enzima, chamada de Cellic, será apresentada ao mercado brasileiro em março, mas estará à venda apenas em 2012.

Emma Watson termina seu namoro de dois anos devido à distância

Emma Watson termina seu namoro de dois anos devido à distância

Segundo o jornal inglês “Daily Mail” e, também, de acordo com a revista “Quem” (da editora Globo), a intérprete de Hermione Granger na saga Harry Potter terminou recentemente o seu namoro com o financista Jay Barrymore.
Amigos da atriz disseram que o relacionamento de Emma com Barrymore não se sustentava mais, devido ao fato de ele estar na Inglaterra e ela estar nos EUA, cursando a universidade de Brown. Ou seja: a distância acabou desgastando o namoro.
De acordo com amigos da faculdade, depois de seu namoro, Emma tem passado muito tempo com o músico e colega de faculdade Rafael Cebrian, aceitando participar de uma peça de teatro juntamente com ele.
A notícia pode ser conferida no site da “Revista Quem” e no portal da“Editora Abril”.

Quanto custa ver Beyoncé de perto?


Arquivo
R$ 600 é o preço do ingresso mais caro para o show de Beyoncé em São Paulo, que ocorre no dia 6 de fevereiro no Estádio do Morumbi. Você acha caro? Confira o que se pode fazer ou comprar na maior cidade da América Latina com esse dinheiro.



Hospedagem 
 diária no Grand Hyatt no quarto Grand King, de 41m², com janelas do chão ao teto, vista panorâmica, cama king-size, banheiro de mármore, TV de 25 polegadas ou maior, quatro telefones, concierge 24 horas e serviço de quarto 24 horas. Com direito a check-out tardio, às 13h, e café da manhã diário no restaurante do hotel ou no quarto. 
Preço da diária: R$ 585 

 diárias no Ibis Jardins, sem café da manhã e no fim de semana
Preço da diária: R$ 171
Cinema
20 entradas para assistir a filmes com exibição em 3D nos cinemas 
Preço unitário: R$ 30 

30 entradas para assistir a filmes em salas tradicionais 
Preço unitário: R$ 20 
Transporte
corridas de táxi do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, até a Avenida Paulista 
Preço médio por corrida: R$ 80 

235 passagens de metrô 
Preço unitário: R$ 2,55 

222 passagens de ônibus 
Preço unitário: 2,70 
Comes
 Divulgação
Sanduíche de mortadela do Bar do Mané
66 sanduíches de mortadela do Bar do Mané, no Mercado Municipal, com direito a 250 gramas do embutido 
Preço unitário: R$ 9 

12 pizzas Margherita na Pizzaria Esperanza, que, no fim da década de 1950, trouxe a São Paulo a cobertura com as cores da bandeira da Itália: molho de tomate, mussarela e manjericão 
Preço unitário: R$ 47 

pessoas comem feijoado no Bolinha, a mais tradicional de São Paulo – existe desde 1952 
Preço por pessoa: R$ 70 

80 sanduíches de pernil do Bar do Estadão, que funciona 24h e faz a alegria dos baladeiros famintos 
Preço unitário: R$ 7,50  

200 pastéis de feira da barraca da Maria, eleito o melhor de São Paulo. Você pode encontrá-lo para comprar às terças, na rua Capitão Manoel Novaes (Jardim São Bento); às quartas e sextas, na rua Mendonça Drumond (Jardim Maringá); aos sábados, na alameda Subtenente Francisco Hierro (Parque Novo Mundo) e, aos domingos, na avenida Mário Lopes Leão (Santo Amaro) 
Preço unitário (médio): R$ 3 

 Divulgação
Menu degustação no D.O.M
menus degustação no D.O.M., com oito pratos e duas sobremesas. O restaurante, do premiado chef Alex Atala, é o 24º melhor restaurante do mundo, segundo a revista especializada inglesa Restaurant 
Preço unitário: R$ 303 

44 combos nº1 no Mc Donalds, com Big Mac, batatas médias e refrigerante médio 
Preço unitário (médio): R$ 13,50 
Bebes
48 caipirinhas de cachaça do Veloso, feita pelas mãos do premiado barman Souza 
Preço unitário: R$ 12,50 

120 chopes do Bar Léo, que foi considerado, durante muito tempo, o mais bem tirado de São Paulo. O bar, que é um do mais antigos da cidade, faz 70 anos em 2010 
Preço unitário: R$ 5 
Compras
 Divulgação
Biquíni dos mais simples da Rosa Chá
obras de artistas variados vendidas pela galeria de arte independente Choque Cultural
Preço unitário: R$ 150 

12 discos de vinil do Arnaldo Baptista na Baratos Afins, loja aberta em 1978 e que fica em uma galeria na Avenida São João, no centro 
Preço do disco 
Loki? (1983): R$ 50 

3 biquínis (dos mais baratos) da Rosa Chá, que esteve na semana de moda de Nova York em setembro do ano passado
Preço por biquíni: R$ 170 
Passeios
40 couverts do bar do Terraço Itália, restaurante que fica no 41º andar do Edifício Itália, no centro de São Paulo 
Preço da entrada: R$ 15 

20 ingressos para assistir a uma partida de futebol do Campeonato Paulista na arquibancada do Morumbi, onde vai se apresentar Beyoncé 
Preço do ingresso: R$ 30 

Divulgação
Um passeio pelo Zoo Safári
200 horas de estacionamento na Zona Azul, em locais de grande circulação 
Preço por cartão: R$ 3 

40 entradas para o Zoo Safári, onde se faz o passeio dentro do carro, com os bichos soltos (exceto as feras) 
Preço do ingresso (para adultos): de R$ 15 a R$ 17

20 entradas para o Aquário de São Paulo, que tem 8.000m² de área coberta e espécies como peixe-boi, lontras, lobo marinho, tucanos, tamanduá mirim e macaco bugio
Preço do ingresso: R$ 30 

Autora de Harry Potter é acusada de plágio

A britânica JK Rowling sofre nova acusação, desta vez dos administradores do espólio de um autor morto em 1997. Eles pedem US$ 1 bilhão. Para ela, acusação é "absurda"


A britânica JK Rowling, criadora da série Harry Potter, e a editora Bloomsbury, estão sendo acusadas novamente de plágio. Desta vez, a autora pode responder processo por supostamente ter usado conceitos de um livro publicado por outro autor britânico em 1987, cuja história era centrada nas aventuras de um pequeno bruxo. 

Segundo o jornal inglês The Times, o processo está sendo movido por Paul Allen, o administrador do espólio do autor Adrian Jacobs, que morreu em 1997, dez anos depois de publicar 
The Adventures of Willy the Wizard: Livid Land (algo como As Aventuras de Willy, o bruxo: terra pálida). Na ação, Allen alega que “partes substanciais” da história de Willy foram usadas no quarto livro da série Harry Potter,O Cálice de Fogo (do ano 2000), como os conceitos de prisões, universidades e hospitais exclusivos para bruxos. 



O advogado Max Markson, que representa Paul Allen, acredita que a ação pode render mais de US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhão). “Quando se pensa em todo o dinheiro envolvido, eu diria que US$ 1 bilhão é uma estimativa conservadora”, disse ele ao Times. A série Harry Potter é formada por sete livros, que bateram recordes de venda em diversos países. Um parque temático sobre o pequeno bruxo está sendo construído em Orlando, nos EUA, e os dois filmes do sétimo livro serão lançados no cinema em novembro de 2010 e julho de 2011, respectivamente. As estimativas sobre o valor da série variam entre US$ 7 bilhões e US$ 15 bilhões. 

Adrian Jacobs, por sua vez, era um autor desconhecido. A história do bruxo Willy vendeu apenas 5 mil exemplares, segundo o 
Times, e o autor, que foi um rico empresário, morreu na pobreza depois de perder tudo na bolsa de valores na crise de 1987. 

Segundo o site da revista americana Businessweek, JK Rowling divulgou um comunicado dizendo que as alegações de plágio são “infundadas e absurdas”. “Estou desapontada porque eu e minha editora britânica temos novamente que nos defender”. JK Rowling disse que não leu o livro do bruxo Willy que só ouviu falar no autor Adrian Jacobs quando seus representantes cogitaram abrir o processo contra ela em 2004. Segundo a revista, a editora Bloomsbury afirma que não há trechos iguais nos dois livros e que vai pedir ao tribunal responsável pelo caso que não abra o processo, alegando ausência de mérito na questão.

Ele salva em tempo real

HD externo tem bastante espaço, mas precisa ser ligado na tomada





My Book Elite, da americana Western Digital, é um disco rígido externo que impressiona pela capacidade: tem espaço para guardar 500 mil músicas, o dobro da maioria dos HDs à venda no mercado. Também se diferencia por fazer backup em tempo real: ele salva as novas informações à medida que elas vão surgindo. Em um teste de velocidade, transferiu 8,21 gigabytes (GB) de músicas, vídeos, fotos e documentos em apenas cinco minutos. O resultado é bom, mas não é espetacular. Por fora, o HD também inovou: tem um visor que mostra a memória usada e permite ao dono escrever o nome no display. Isso é útil para quem guarda coleções de vídeos e fotos em vários discos rígidos – e precisa encontrá-los em uma estante. O que não anima os aficionados por tecnologia é o fato de ter de plugá-lo na tomada antes de conectá-lo à entrada USB. Além disso, é necessário instalar no computador um software pouco intuitivo. A boa notícia é a economia de energia. Ele se desliga automaticamente quando não está sendo usado. Custa R$ 880.
  Divulgação
  • PONTOS FORTES 
    O espaço no disco rígido, 2 terabytes (TB) e a capacidade de nomeá-lo no display

  • PONTO FRACO 
    Software confuso para iniciantes

Especialistas alertam para os riscos do veneno contra o mosquito da dengue

Segundo pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco, os produtos químicos usados pelos agentes de saúde no Brasil põem em risco a saúde humana

Pesquisadores reunidos no congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, que acontece até o próximo dia 18 de março em Foz do Iguaçu, criticaram o uso de produtos químicos nas ações contra o mosquito da dengue no Brasil. Para eles, é necessário que o setor de saúde busque uma atuação em parceria com outras áreas, como a de saneamento, para o controle da doença, além de alternativas a inseticidas e larvicidas, que, afirmam, põem em risco a saúde humana. 

“Para eliminar o mosquito, daqui a pouco vamos eliminar nós mesmos”, afirmou Lia Giraldo da Silva Augusto, especialista em risco químico da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco e que vem, nos últimos anos, cobrando da pasta uma mudança na estratégia contra a dengue. 

“Temos de sair de um programa paternalista a clientelista para um que promova a saúde. Enquanto não tomarmos medidas de saneamento haverá a necessidade de estratégias que tragam risco à população”, afirmou Lia, que destacou o potencial carcinogênico e imunodepressor de alguns produtos. Presente no evento, o diretor de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, não quis comentar. 

Segundo os cientistas, não têm ocorrido investimentos na análise de efeitos dos produtos aplicados em fumacês e pratinhos de plantas sobre a população . As pesquisas costumam enfocar pessoas que trabalham com os inseticidas. 

De acordo com Lia, a população não é comunicada sobre os possíveis riscos dos produtos e costuma inclusive cobrar seu uso durante epidemias. “Os agentes de saúde chegam até mesmo a chamar isso de remédio”, diz a especialista. 
Militares do DF vão ser treinados para o combate da dengue 

Duzentos homens das Forças Armadas começam a ser treinados nesta quarta-feira (17) para reforçar o combate à dengue no Distrito Federal. Ao todo, 100 homens do Exército, 50 da Marinha e 50 da Aeronáutica vão passar por oito horas de aulas teóricas. Nas próximas quinta-feira (18) e sexta-feira (19), serão administradas aulas práticas. 

O último boletim da Secretaria de Saúde do DF indica um total de 3.681 casos notificados de dengue neste ano, sendo 1.541 confirmados. No dia 19 de fevereiro, a secretaria declarou epidemia de dengue no DF. 

“A expectativa é suprir a demanda de agentes e atuar fortemente no combate à dengue”, diz o diretor de Vigilância Ambiental, Laurício Monteiro. Após o treinamento, os militares vão ser distribuídos pelas cidades-satélites do DF. A definição das quatro primeiras localidades a receberem o reforço deve sair nos próximos dias. A idéia, segundo Monteiro, é que cada cidade receba grupos de 50 homens. 

Movimento católico pede saída do Papa


Os recentes casos de pedofilia surgidos na Alemanha levou o movimento católico progressista alemão Igreja de Baixo (IKvU, na sigla em alemão) a pedir a saída do papa Bento XVI.


"Seria um gesto purificador se [Joseph] Ratzinger dissesse: 'sou um obstáculo a uma purificação da Igreja. Me demito'", declarou o diretor do movimento, Bernd Goehring, segundo informações do jornal Financial Times Deutschland.

Entre as críticas citadas estava o caso no qual um padre pedófilo foi transferido para Munique na época em que Bento XVI era arcebispo de Munique e Freising, tendo continuado a exercer seu trabalho pastoral na região.

O então vigário-geral da arquidiocese, Gerhard Gruber, que atualmente possui 81 anos, assumiu toda a responsabilidade sobre a questão, afirmando que a decisão de transferir o padre acusado de abusos sexuais contra menores partiu unicamente dele.

Uma nota divulgada no site do arcebispado dizia que o Papa ordenou somente que o sacerdote fosse acolhido em uma casa paroquial para fazer terapia, e que foi Gruber, "afastando-se desta decisão", quem o designou sem limitações a uma paróquia de Munique.

Para Goehring, a admissão do ex-vigário-geral é uma manobra tática. "Do nosso ponto de vista, é uma questão de responsabilidade moral", informou ele.

Atualmente com 62 anos, o padre envolvido no caso, identificado como Peter H, continuou a abusar de crianças após a transferência e foi condenado a 18 meses de prisão em 1986.

H recebeu o cargo de pároco de Bad Tölz em 2008, mas os fieis souberam de seus antecedentes somente após a denúncia feita pelo jornal Süeddeutsche Zeitung. Como ele não celebrou a missa dominical, alguns fieis se manifestaram querendo saber onde o sacerdote estava; outros protestaram e houve aqueles que deixaram a Igreja durante o confronto.

Em referência aos casos de pedofilia, o vice-presidente do parlamento local, Wolfgang Thierse, membro do Comitê Central dos Católicos Alemães, declarou que "a credibilidade da Igreja está vacilando de modo muito grave" e pediu "maior honestidade" a Bento XVI.

"A consternação dos crentes é enorme", disse o congressista a uma emissora pública, dizendo-se favorável ao relançamento do debate sobre o celibato. Segundo ele, "a Igreja deve ser mais honesta e severa consigo mesma e isto vale também para o Papa".